quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Os Frutos do Espírito - Bondade


Seguindo o nosso assunto, Frutos do Espírito, vamos falar hoje de Bondade. Faltam apenas mais dois pra vermos, são nove no total. E assim que eu o fizer, vou dar uma pausa no meu trabalho aqui, depois falo mais sobre isso. 

Bom, na minha opinião, poucas coisas são tão distorcidas em nosso país quanto a ideia de bondade. Uma pessoa boa, para a maioria no Brasil, é aquela que faz tudo pra todo mundo, que coloca os outros em primeiro plano, que abdica das próprias coisas em favor do próximo. Bondade na visão religiosa brasileira é caridade pra Deus e o mundo.

Só que a verdadeira bondade não tem nada disso. Até porque se você negligencia a sua própria vida por causa dos outros já está deixando de ser bom consigo, logo, isso não pode ser bondade, mas auto abandono. Ser bom não é ser bobo e nem estender a mão sempre, sempre, sempre, mesmo que o ajudado não faça o menor caso de mudar, tampouco de ser grato pela ajuda que recebe.

A Bondade tem um princípio, justiça, assim como tudo o que é bom. É fazer o Bem indiscriminadamente sim, mas com discernimento, sabedoria, humildade (aceitação do real) e muito respeito por si. É ser generoso, mas sem passar por cima de si mesmo, muito menos ir além dos próprios limites. Ser bondoso é agir com amor, nunca ser excessivamente dado com o mundo sempre dizendo “sim” a qualquer um que lhe peça ajuda. E saber quanto parar, principalmente quando não há nenhum retorno, no tocante às relações humanas. 

O bondoso sabe dizer “não” também. Porque muitas vezes o “não” firme será a melhor ajuda que alguém terá de você. É através de um “não”, ou de um “chega”, “basta”, que o aproveitador vampiro toma vergonha e decide largar a teta e reagir. O seu “não” foi exercício da bondade, pois deu ao outro uma injeção de realidade, incitou-o ao movimento e isso é muito bom.

A bondade não pode ser hipócrita, falsa. Não se faz o Bem porque é o dever, se faz porque há sentido e escolha livre e espontânea pelo mesmo. Quem faz o Bem por obrigação não é bondoso, é falso. Quem faz o Bem esperando retorno não é bondoso, é manipulador e hipócrita. E bondade, como tudo, tem limite.

Não confunda ser bom com ser idiota, capacho de terceiros. Antes de tudo e todos, você precisa ser bom consigo mesmo. E é só sendo bom com você que será possível exercer a verdadeira bondade com o próximo. Do contrário é vaidade. Bondade é ação funcional em prol do progresso de outrem, do todo ou de si mesmo. Toda atitude movida pelo amor, desinteressada, justa, generosa, espontânea, mas com certo limite, é bondade. O que foge disso é perigoso e sempre traz um mau fruto.

Exerça a bondade, seja generoso. Entretanto, lembre-se de que a primeira pessoa a receber o seu Bem deve ser você mesmo. E nunca passe por cima de si ou se desrespeite por causa do Bem do outro. Porque você é você, o outro é o outro. Não tome o que é dele, ajude, doe, troque, quando possível e de maneira sábia e saudável. Seja bom e justo consigo e inevitavelmente o será com os demais. Um ser que sabe se amar e dar o melhor a si está mais do que apto a espalhar a bondade por onde quer que passe e inevitavelmente o fará. Porque a bondade é um exercício espontâneo de quem é bom consigo mesmo.

O próximo Fruto será Perseverança.
Leia abaixo os Frutos já estudados 
Crer é a chave!
Vinícius Francis :-) 

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Um comentário:

  1. oi vinicius fiquei feliz que compartilhou comigo que DEUS te abencoe e ate breve

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